Transtorno do Espectro Autista

O Transtorno do Espectro Autista é uma condição ainda misteriosa para a Psicologia e para a Medicina. Ninguém sabe a sua causa, ninguém tem uma explicação. Por que tantas crianças estão nascendo, e cada vez mais, com esses sintomas, com essa introspecção, com essa insulação?

De maneira similar a outras condições médicas, mesmo as que se devem a transtornos genéticos, devido ao fato da Medicina ir apenas até a Genética, não lidar ainda com a pré-Genética, adquirem o rótulo de serem de “origem desconhecida”, “idiopáticas”, que são denominações mais brandas do que afirmar sermos todos ignorantes a respeito de sua origem.

Mas de onde vêm? Por que tantas crianças nascem com isso? Por que o seu número vem aumentando cada vez mais? O que significam? Indo até a Genética e lá nada encontrando, ficamos arrodeando em torno de algo a respeito do que não temos a mínima idéia. Muitos gens estão sendo relacionados a esse Transtorno, mas e antes da Genética? O que existe de anterior à Genética é o nosso Campo de Pesquisa, é nele que estamos entrando. Todas as grandes descobertas nunca receberam facilmente a aceitação do meio oficial, pelo contrário, sempre levaram décadas ou séculos para serem reconhecidas como verdades científicas. 

Uma questão que atrapalha as pesquisas pré-Genéticas é que os procedimentos que realizamos de investigar o Inconsciente das pessoas, fazem com que surjam lá dentro séculos passados, vidas passadas, ou seja, a Reencarnação. Mas quem disse que Reencarnação é um conceito apenas religioso? Nós estamos lidando com isso de uma maneira científica. Mas aí surgem 2 impasses:

  1. A Ciência, ainda materialista, devido aos séculos de predomínio de Religiões não-reencarnacionistas, ainda atuantes, não lida com a Reencarnação afirmando que é um conceito religioso, sem perceber que não lidar com ela também é um conceito religioso. 
  2. Alguns afirmam que não são vidas passadas daquela pessoa e, sim, de antepassados, avós, bisavós, etc. Mas pessoas de origem, por exemplo, alemã, acessar vidas passadas de “antepassados” negros, africanos, é, no mínimo, um tanto estranho… Judeus que foram árabes, árabes que foram judeus, etc., é uma árvore genealógica bem difícil de entender. Se a Imperatriz Teodora, ex-cortesã, não houvesse mandado matar suas ex-colegas de profissão e convencido o seu marido, o Imperador Justiniano, a conclamar o 2º Concílio de Constantinopla em 553 d. C., a Igreja Católica e suas dissidências seriam Religiões reencarnacionistas e a Psicologia, a Psiquiatria, a Filosofia, a Ciência, ocidentais não estariam presas a essas amarras que as asfixiam e, em algumas décadas, as novas gerações de Espíritos encarnados exigirão que elas se abram, se libertem dessa crença religiosa, e continuem o trabalho de Breuer, Freud, Jung e outros, como estamos fazendo. 

Por enquanto, essa grande revolução que se avizinha, muito superior às descobertas de terras do outro lado do mar, muito superior às descobertas que as viagens espaciais estão e continuarão revelando, não é, ainda, considerada “Ciência”, como se “Ciência” fosse algo pronto e acabado, e não uma Obra em permanente construção, em contínua expansão.

Estamos ainda no início das investigações do Inconsciente de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista, mas uma coisa já sabemos: a causa, a origem, a explicação, está em suas encarnações passadas. Não há uma causa única, cada caso é um caso. E estamos começando a entender que a motivação para um dom, um talento, uma vocação, que lhes interessava, lhes emocionava, lhes motivava fortemente quando estavam no Mundo Espiritual, antes de reenharnar, sendo relembrado e estimulado nesses Espíritos que encarnam com o TEA, é um fator que pode fazer com que comecem a resgatar isso neles e vá lhes dando vontade de sair de dentro de si, comecem, através da força do seu pensamento, a enfraquecer a “armadura energética” que construíram para se proteger, comecem a ativar os canais de comunicação com as pessoas, com o mundo externo a si, para poderem exercer aqui, durante a encarnação, esse dom, esse talento, essa motivação.

Quantos cientistas, artistas, escritores, poetas, pintores, alguns verdadeiros gênios, foram considerados autistas, doentes mentais, em sua infância, e depois revelaram o seu dom, o seu talento? O paradigma psiquiátrico atual está excessivamente voltado para a medicação, muitos necessitam mas muito não necessitam. O que falta para a Psiquiatria atual é procurar realmente a explicação, a origem, de transtornos sem uma causa aparente, sem explicação, mesmo aos mais modernos exames de imagem, atrativos, multicoloridos, mas que ainda não ultrapassaram o cérebro em seu aspecto físico. E como gravamos as Sessões e enviamos para a família, os seus familiares, sabedores desse dom, de um talento, uma vocação, podem, desta maneira, direcioná-los para essa atividade. 

Em nossas pesquisas em suas vidas passadas, algo vem se repetindo na maneira de ser das pessoas que hoje apresentam o TEA: uma forte tendência de isolamento, de solidão. Seja por medo, seja por uma hipersensibilidade, seja por depressão, seja por culpa, etc., independentemente da causa, o isolamento e a solidão predominam intensamente nas vidas passadas dessas pessoas, e ainda hoje. 

Mas, enquanto naquelas vidas, elas se isolavam, se fechavam em si, por seus motivos, o TEA é muito mais do que isso, não é apenas uma tendência de isolamento, um mutismo seletivo, uma timidez, uma baixa auto-estima, ou o contrário, orgulho, vaidade, raiva, etc. Esses quadros poderiam ser tratados psicologicamente, o TEA é muito mais do que isso, é como se o pensamento repetitivo em várias vidas, de não relacionar-se, não se envolver, seja por que motivo for, houvesse criado uma “armadura energética” entre o Ser e o personagem, afetando, inclusive, os canais de conexão entre o corpo físico e o chamado perispírito, que ficaram, podemos assim dizer, desativados. 

Mas podem ser ativados mas para isso é necessário um Tratamento cmm 3 aspectos:

  1. Interno – uma profunda e gradativa mudança interior, de querer realmente “sair lá de dentro”. É uma verdadeira Reforma Íntima.
  2. Externo – no seu meio ambiente, seja familiar, educacional e psicoterápico, mudando o rótulo de “doença” ou “transtorno” para uma “circunstância do Espírito encarnado”.
  3. Intermediário – um Tratamento energético nas conexões visando ativá-las, gradativamente, que pode ser ou não efetivo dependendo principalmente da receptividade do ser a esse aspecto terapêutico, o que será diretamente proporcional à sua mudança profunda interior.

Os Mentores das pessoas com TEA, nas Sessões de acesso a vidas passadas, estão começando a nos ensinar, a transmitir, no pouco que temos capacidade de entender, a respeito do que é o Autismo, a causa, a explicação, a origem desta “armadura energética” criada como uma defesa em relação a estar aqui encarnado, pela sucessão de traumas de vidas passadas, e a possibilidade de melhoria por condições favoráveis do seu meio familiar, a atuação dos educadores, dos terapeutas, somado a uma mudança interior que vá criando e, gradativamente, incrementando, uma vontade de sair “de dentro de si”, ir “lá pra fora”, viver realmente, interagir, conviver, o que pode ser muito favorecido pela descoberta de um talento, uma vocação, um dom, uma missão, que está oculto, e que reforce esse desejo. 

As recordações das passagens pelo Mundo Espiritual, após cada vida passada acessada, até ter chegado naquele momento que chamamos de “Ponto Ótimo”, é, provavelmente, um procedimento exclusivo do nosso Método, creio que no Brasil e no mundo. As recordações dos períodos intervidas, o que o ser estuda quando está lá, ao que se dedica, em que área atua (arte, ciência, pesquisas, etc.), podem sinalizar aos seus familiares e aos educadores o que pode lhe motivar a querer “sair”, para exercer aqui o que exerce lá.

Os Mentores vêm nos dizendo que os desligamentos dos traumas de passado têm uma ação muito positiva, até indispensável, para a melhoria desses casos, mas a ação positiva do meio ambiente (familiar, escolar e terapêutico) e o despertar desse desejo interno de “sair de dentro de si” é necessário, e que uma mudança integral pode ocorrer em uma encarnação ou, talvez, em algumas, mas precisa começar, e agora estamos trabalhando junto com os Mentores neste sentido. 

Outra causa de TEA é o Espírito reencarnar bloqueado para evitar que pratique atos prejudiciais aos outros ou a si mesmo, praticados em encarnações passadas. É o que podemos chamar de “Decreto Divino”. Na verdade é benéfico para aquele Espírito pois, se não consegue fazer o bem, pelo menos mais mal não faz. Essa é a hipótese mais aventada nos livros espíritas. A hipótese anterior ainda não está sendo valorizada, embora seja a maioria dos casos. Como cientistas, como pesquisadores, estamos investigando o Inconsciente destes irmãos, destas irmãs, e nossas descobertas e resultados iremos difundindo aqui no Brasil e em outros países, em breve através de Trabalhos de Pesquisas encaminhadas a Revistas Científicas, Eventos e Congressos oficiais.

E queremos deixar claro que estamos falando de Reencarnação e não de Religião. A Reencarnação não é apenas um conceito religioso, agora adentrou no consultório psicoterápico, inicialmente dos Terapeutas Alternativos, que oferecem terapêuticas alternativas às oficialmente aceitas, em breve serão incorporadas pela Psicologia e pela Psiquiatria, pelas novas gerações de psicólogos e psiquiatras, em grande número reencarnacionistas. 

No Inconsciente reside a pré-Genética e, novamente, não estou falando de Religião, e, sim, de Física Quântica. 

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